ESPOSA DO GOVERNADOR DE MINAS GERAIS FERNADO PIMENTEL, ENVOLVIDA EM UM NOVO ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO.


Primeira dama dos mineiros vira primeira suspeita em investigação de um forte esquema de corrupção e desvios de dinheiro que girava ao redor do atual governador de Minas Gerais, o petista Fernando Pimentel.

A casa da primeira-dama de Minas Gerais, Carolina Oliveira Pimentel, mulher do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, foi um dos alvos na manhã sexta-feira (29/05/2015) da Operação Acrônimo, da Polícia Federal, que tem como alvo empresários que doaram para partidos políticos na campanha de 2014. No total, 30 endereços de pessoas físicas e 60 empresas de Minas, Rio Grande do Sul, Goiás e Distrito Federal foram incluídas na operação.

Antes de se casar com Fernando Pimentel, Carolina trabalhava como sua assessora de imprensa do petista no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ela era contratada por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), órgão vinculado ao ministério liderado, na época, pelo petista.
O principal alvo da operação desta sexta, o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, mais conhecido como Bené, atuava na produção de materiais de comunicação para campanhas e também para órgãos do governo federal.
A ação da PF ocorreu no endereço onde Carolina vivia antes da eleição de Pimentel. Atualmente, a primeira-dama mora no Palácio dos Mangabeiras, em Belo Horizonte, residência oficial do governador do estado. 
Procurado pelo GLOBO para comentar a ação na casa da primeira-dama, o governo de Minas informou, apenas, que "não é objeto de investigação neste processo". A assessoria do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), no qual ela preside, informou que Carolina se pronunciaria apenas por meio de nota.
Procurado pelo GLOBO para comentar a ação na casa da primeira-dama, o governo de Minas informou, apenas, que "não é objeto de investigação neste processo". A assessoria do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), no qual ela preside, informou que Carolina se pronunciaria apenas por meio de nota.O jornal O GLOBO entrou em contato com a primeira-dama. Questionada sobre a ação da PF, desconversou: - Eu não estou falando diretamente com os jornalistas - disse Carolina antes de pedir para que a reportagem entrasse em contato com a assessoria de imprensa do governador. No meio da tarde, a primeira-dama divulgou nota informando que “viu com surpresa a operação de busca e apreensão realizada em sua antiga residência, em Brasília” e que “acredita que a própria investigação vai servir para o esclarecimento de quaisquer dúvidas”.

Mulher de Fernando Pimentel, mantinha empresa fantasma que fazia operações para o PT.
A Polícia Federal acusa a jornalista Carolina de Oliveira Pereira, mulher do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, de manter empresa que é usada pela organização do empresário Benedito de Oliveira, um dos presos nesta sexta-feira pela Operação Acrônimo. Um dos relatórios da operação a que o GLOBO teve acesso afirma que Oli Comunicação e Imagens, que está em nome de Carolina, seria apenas uma empresa de fachada. A empresa teria sido usada pelo grupo de Benedito para movimentação financeira indevida.

A Polícia Federal concluiu que a Oli Comunicação é empresa fantasma depois de fazer uma visita ao endereço da empresa. No papel, a Oli funciona no mesmo endereço da PP & I Participações Patrimoniais, outra empresa supostamente usada em negócios nebulosos de Benedito Oliveira.
“Conforme item 3.1.1. da Informação 009/2015, embora a recepcionista do local tenha referido o funcionamento da empresa Oli, nos salas 1810 e 1881 (onde deveria funcionar a empresa) não foi encontrada qualquer indicação da existência da mesma”, diz o procurador Ivan Marx ao pedir à Justiça Federal busca e apreensão de documentos em endereços de Caroline.
Segundo o procurador, “pode se concluir que, tanto a empresa PP & I Participações Patrimoniais e Imobiliárias, a empresa Oli Comunição e Imagens também seria uma empresa fantasma possivelmente utilizada para os fins Orcrim (organização criminosa) com a conivência de sua proprietária Caroline de Oliveira Pereira”.Antes de se casar com Fernando Pimentel, Carolina trabalhava como assessora de imprensa do petista no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ela era contratada por meio do BNDES, órgão vinculado ao ministério comandado por Pimentel. A ação da PF ocorreu no endereço onde Carolina vivia antes da eleição de Pimentel, em Brasília. Atualmente, a primeira-dama mora no Palácio dos Mangabeiras, em Belo Horizonte, residência oficial do governador do estado.
Procurado pelo GLOBO para comentar a ação na casa de Carolina, o governo de Minas informou, apenas, que “não é objeto de investigação neste processo”. Na tarde de ontem, a primeira-dama divulgou nota informando que “viu com surpresa a operação de busca e apreensão realizada em sua antiga residência, em Brasília” e que “acredita que a própria investigação vai servir para o esclarecimento de quaisquer dúvidas”.
A Operação Acrônimo apura o que a PF diz ser um esquema de montagem de empresas para lavar dinheiro. A maior parte das empresas é considerada, pela PF, como de fachada. Elas teriam movimentado mais de R$ 500 milhões desde 2005, só em contratos com o governo federal. A Gráfica Brasil — principal empresa da família de Benedito — faturou R$ 465 milhões nesse período. Isso chamou a atenção dos investigadores. Outra empresa do grupo, chamada Due, faturou R$ 65 milhões em eventos. Parte do dinheiro pode ter sido doação para campanhas.

Nas buscas, foram aprendidos R$ 98 mil e US$ 5 mil. A assessoria da PF informou que,
durante a operação, teria sido constatado que o grupo investigado continuou a atuar e por isso foi feita prisão em flagrante. A PF não esclareceu em que circunstância isso ocorreu. Ao todo, 12 carros foram apreendidos e estão na superintendência da PF em Brasília.

Segundo a PF, o grupo fazia transações com pequenas quantias para ficar fora do radar do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). A técnica é batida e ganhou um apelido “smurffing”. O nome deriva do desenho Smurfs: criaturinhas que vivem numa aldeia mágica e conseguem passar despercebidas dos humanos.

E a bandalheira não para por aí .... 




Empresário ligado ao PT é preso pela PF em operação contra lavagem de dinheiro.
Principal alvo da Operação Acrônimo, realizada em quatro estados, é o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono de gráfica
A Polícia Federal realizou nesta sexta-feira uma operação que tem como alvos empresários que doaram para partidos políticos na campanha de 2014. Segundo a PF, 90 mandados de busca e apreensão são cumpridos em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás e Distrito Federal. No total, 30 endereços de pessoas físicas e de 60 empresas foram incluídos na ação. A PF diz que a ação é para apurar atuação de uma organização criminosa suspeita de lavagem de dinheiro. A Operação Acrônimo teve a participação de 400 policiais. O principal alvo foi o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono de gráfica em Brasília, uma das quatro pessoas presas na ação.

Nas buscas, foram aprendidos R$ 98 mil e US$ 5 mil. A assessoria da PF informou que, durante a operação, teria sido constatado que o grupo investigado continua atuando e por isso foi feita prisão em flagrante. A PF não esclareceu em que circunstância o flagrante foi feito, nem o crime que estava sendo praticado. Ao todo, 12 carros foram apreendidos e estão na superintendência da PF em Brasília.

Entre as medidas determinadas pela Justiça Federal, está o sequestro de um bimotor turboélice King Air, avaliado em R$ 2 milhões, de propriedade do empresário, que é ligado ao PT. A mesma aeronave havia sido apreendida durante a campanha com R$ 116 mil. O avião tem o prefixo PEG, iniciais de seus filhos: o acrônimo que batizou a operação da PF.
Segundo a PF, além de Benedito, foram presos Pedro Augusto de Medeiros e Victor Nicolato. Uma quinta pessoa, ainda não identificada, foi detida por porte ilegal de arma.

A Polícia Federal também deteve Marcier Trombiere Moreira, ex-funcionário do Ministério das Cidades que atuava na campanha do candidato eleito ao governo de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). Marcier Trombiere está na lista dos alvos das buscas e apreensões, obtida pelo GLOBO.

A empresa Qualicorp não foi alvo da Operação Acrônimo, realizada nesta sexta-feira pela Polícia Federal, ao contrário do que foi informado mais cedo no site do GLOBO. O dono da empresa, José Seripieri Filho, consta numa lista de "objetos de interesse da investigação", segundo policiais com acesso ao caso. Mas não há informações do envolvimento do empresário na operação. Os policiais disseram ainda que não houve busca e apreensão vinculada ao empresário. Procurada, a Polícia Federal informou que não se manifesta sobre nomes porque a investigação está em sigilo.

Entre os investigados na operação, está o ex-deputado Virgilio Guimaraes (PT-MG). Também está na lista, o ex-assessor do Ministério das Cidades que estava no avião que transportava o dinheiro apreendido.

O delegado Denis Cali, responsável pela operação, garantiu que nenhum partido político está sob investigação, que começou em outubro do ano passado, após as eleições. Ele afirmou que a Operação Acrônimo entra agora numa nova fase.
— Não há nenhum partido político sendo investigado e nem figura pública —disse o delegado, sem citar que há ex-parlamentares entre os alvos da operação ou políticos com foro privilegiado.
Perguntado se o fato de o avião ter sido apreendido poderia ter alguma ligação com a campanha do governador de Minas Fernando Pimentel (PT), o delegado repetiu que, por enquanto, não há político sob investigação.— Até o momento, o Pimentel não é alvo da operação — garantiu o delegado.

A investigação indica que empresas do ramo gráfico e de publicidade eram usadas para lavar dinheiro. Ao todo, 30 pessoas jurídicas pertencem a pessoas do grupo. A principal delas, segundo fontes, é a Gráfica Brasil, da família de Bené. Ela seria a responsável pela maior parte do faturamento de R$ 500 milhões do grupo desde 2005. O alto valor chamou a atenção da PF já que antes as empresas do grupo faturavam R$ 400 mil. O enriquecimento aconteceu depois de contratos superfaturados com o governo federal, segundo o delegado.
Ao longo dos quase 8 meses de investigação, a PF diz que realizou acompanhamentos dos suspeitos, além de vigilâncias. A investigação também se analisou dados de notebooks, smartphones, tablets, além de outros dispositivos e mídias apreendidos durante a ação no ano passado. Segunda a polícia, mais de 600 gigabytes de informação relevante foram cruzados com outras fontes e bases de dados.

EM 2010, CASO DOSSIÊ

Em 2010, Bené como é conhecido, foi interrogado pela PF sobre a denúncia de que teria pago o aluguel da casa usada na campanha presidencial. Ainda teve de prestar informações sobre um grupo de inteligência da campanha da então candidata Dilma Rousseff (PT) que estaria envolvido na produção de um dossiê contra o ex-governador José Serra (PSDB).
O empresário teve também que dar explicações sobre supostas irregularidades em um contrato da Dialog com o Ministério das Cidades. A empresa tinha contratos da ordem de R$ 49 milhões com vários ministérios em 2009.

Segundo o procurador, “pode se concluir que, tanto a empresa PP & I Participações Patrimoniais e Imobiliárias, a empresa Oli Comunição e Imagens também seria uma empresa fantasma possivelmente utilizada para os fins Orcrim (organização criminosa) com a conivência de sua proprietária Caroline de Oliveira Pereira”.Antes de se casar com Fernando Pimentel, Carolina trabalhava como assessora de imprensa do petista no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ela era contratada por meio do BNDES, órgão vinculado ao ministério comandado por Pimentel. A ação da PF ocorreu no endereço onde Carolina vivia antes da eleição de Pimentel, em Brasília. Atualmente, a primeira-dama mora no Palácio dos Mangabeiras, em Belo Horizonte, residência oficial do governador do estado. 

 





Fontes: http://www.g1.globo.com/ - http://www.implicante.org - http://www.jogodopoder.com -  www.hojeemdia.com.br/-www.estadao.com.br/ - http://rederecord.r7.com/ - http://www.alterosa.com.br

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