Povo Brasileiro, tem mais uma pizza no Forno! Alguém aceita um pedaço?
Publicado por Maikon Eugenio
A
Folha de São Paulo Publicou nessa Quarta-Feira, a decisão do STF a qual
retirou das mãos do Juiz Sérgio Moro a competência para julgamentos das
ações penais que não fazem parte do esquema de corrupção da Petrobrás.
Isso significa que o Juiz só poderá julgar aquilo que está
umbilicalmente ligado à Petrobrás. Na prática? A Lava-Jato perde força, e
como diz o jornal, é esvaziada. Os bandidos e corruptos serão
encaminhados para outros juízos e todo esse senso de justiça do qual
compartilhava o povo brasileiro está chegando ao fim. Mais uma vez,
vemos uma pizza assando, e o povo brasileiro pagando o pato! Obrigado,
STF!
STF aprova primeiro fatiamento de investigações da Lava Jato
O STF (Supremo Tribunal Federal) aprovou nesta quarta-feira (23) o primeiro fatiamento das investigações do esquema de corrupção da Petrobras, contrariando o Ministério Público Federal e esvaziando poderes do juiz do Paraná Sérgio Moro.
A decisão do Supremo abre
caminho para tirar das mãos do ministro Teori Zavascki e de Sérgio
Moro, que comandam as investigações da Lava Jato, casos ligados à operação que não têm conexão direta com os desvios na empresa.
Com isso, procedimentos investigatórios como as supostas irregularidades em projetos do setor elétrico, o chamado eletrolão, podem deixar de ser analisados pela Justiça do Paraná e pela força-tarefa que apura o esquema.Por 8 votos a 2, o Supremo decidiu tirar o processo que investiga a ex-ministra da Casa Civil do governo Dilma, Gleisi Hoffmann, da relatoria de Teori. Por 7 a 3, o caso foi tirado das mãos de Sergio Moro. O inquérito apura envolvimento de operadores de desvio de dinheiro da Petrobras em fraudes no Ministério do Planejamento. Os ministros entenderam que não há ligação direta com o esquema na estatal.
Na investigação, foram encontrados indícios conta a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e, por isso, o caso chegou ao STF.Os ministros decidiram encaminhar as provas contra Gleisi para a
relatoria do ministro Dias Toffoli e determinado o desmembramento do
processo, ou seja, enviando a investigação dos demais envolvidos para a
Justiça de São Paulo, onde aconteceu o crime, e não mais do Paraná.
A senadora, no entanto, ainda continua sendo investigada no STF também
pela Lava Jato em outro inquérito que analisa sua suposta participação
nos desvios da estatal.
A maioria do Supremo entendeu que,
apesar de os fatos envolvendo a senadora terem surgido no âmbito da
operação Lava Jato e tenham sido delatados por um mesmo colaborador ou
tenham conexão, não significa que precisam estar atrelados ao mesmo
juiz
Essa posição foi levantada pelo relator do caso, ministro Dias Toffoli, que foi seguido pelos ministros Luiz Edson Fachin, Teori Zavascki, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello. O ministro Luís Roberto Barroso foi a favor do caso sair de Teori, mas defendeu que cabia a Moro dizer se é de sua competência ou não a investigação específica.
"Não há que se dizer que só há um juízo que tenha idoneidade para fazer uma investigação ou para seu julgamento. Só há um juízo no Brasil? Estão todos os outros juízos demitidos da sua competência? Vamos nos sobrepor às normas técnicas processuais? Cuida-se princípio do juiz natural e vou aí para a Constituição", disse Toffoli.